Gula é o desejo insaciável, além do necessário, em geral por comida, bebida ou intoxicantes.
Para algumas denominações cristãs, é considerado um dos sete pecados capitais. Segundo tal visão, esse pecado também está relacionado ao egoísmo humano: querer ter sempre mais e mais, não se contentando com o que já tem, uma forma de cobiça. Ela seria controlada pelo uso da virtude da temperança. Entretanto, a gula não é considerada um pecado universalmente; dependendo da cultura, ela pode ser vista como um sinal de status.
Ela comia demais
Só para encher a barriga.
E sempre querendo mais
Não se fartava jamais
Parecia uma formiga!
Alertava a vizinha:
“Assim você vai engordar!”
Mas a fome que ela tinha
Quando entrava na cozinha
Comia até quase estourar!
Eram dez pães de manhã.
Leite, geléia e café.
Vitamina de maçã,
Abacaxi com hortelã
E ainda ficava de pé!
No almoço, nem sentia
Fome nenhuma, coitada!
Mesmo assim ela comia
Quantos pratos ela via
De comida, acumulada!
No jantar, já satisfeita,
Não se dava por vencida!
Pois ela estava sujeita
A inventar novas receitas
Para se fartar, em seguida!
Um dia ela percebeu
Que era gula, nada mais!
E, quando conta se deu,
Ficou doente e morreu.
Já era tarde demais!
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